Scorching: amarelamento interno de blocos de espuma flexível

Confira neste artigo tudo sobre Scorching As espumas de poliuretano são produzidas através da polimerização de isocianatos aromáticos e polióis alifáticos. O processo envolve uma polimerização e uma expansão simultâneas por agentes de expansão tais como o clorofluorocarboneto (CFC – HCFC) ou dióxido de carbono gerado pela reação do isocianato com a água presente na formulação. […]

Confira neste artigo tudo sobre Scorching

As espumas de poliuretano são produzidas através da polimerização de isocianatos aromáticos e polióis alifáticos. O processo envolve uma polimerização e uma expansão simultâneas por agentes de expansão tais como o clorofluorocarboneto (CFC – HCFC) ou dióxido de carbono gerado pela reação do isocianato com a água presente na formulação. Como ambas as reações de polimerização e descarboxilação são altamente exotérmicas, pode ocorrer a termo-oxidação da espuma de poliuretano. A descoloração resultante da termo-oxidação é comumente conhecida como queima central do bloco de espuma, amarelamento central ou “scorching”, do termo em inglês que significa, em uma tradução livre, “escaldado” ou “queimado”. Essa descoloração central no bloco de espuma é caracterizada por sua cor amarelada e, em casos mais severos, chega a ser marrom ou preta.

Efeito do “scorching” ou “amarelamento” central em bloco de espuma

Figura I- Efeito do “scorching” ou “amarelamento” central em bloco de espuma

A presença de “scorching” ou “amarelamento” nos blocos de espuma tem importância econômica para os produtores de espuma, já que esse tipo de problema causa um efeito estético ruim nas espumas e, consequentemente, um prejuízo comercial, influenciando diretamente o valor da mesma. Em casos severos, pode causar degradação das propriedades físicas da espuma e, se for muito intenso, pode levar à combustão espontânea.

A abordagem padrão para reduzir a “queima” da espuma envolve a adição de um ou mais antioxidantes. O hidroxitolueno butilado (BHT) tem sido a base tradicional do pacote de estabilização. Os antioxidantes fenólicos são usados para proteger o poliol da oxidação durante a fabricação, minimizar a formação de hidroperóxidos durante o armazenamento e reduzir a queima central do bloco durante a fabricação de espuma. A relativa alta volatilidade do BHT é uma preocupação, já que é facilmente volatilizado para fora da espuma durante o processamento, gerando problemas de acúmulo de BHT. Também é conhecido por causar manchas. Esses efeitos fizeram com que a indústria de polióis/poliuretanos procurasse por antioxidantes eficazes, sem manchas e com baixa volatilidade.

 

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Os antioxidantes livres de BHT e as aminas são muito procurados atualmente. Além disso, produtos de maior desempenho têm surgido recentemente com resultados muito bons e custo viável.

O estabilizador de temperatura líquido para poliol AMITHERM XYZ99, da AMINO QUÍMICA, é um novo sistema antiscorching, isento de aminas e solventes aromáticos, e é adequado para uso na produção de espumas flexíveis à base de poliéter. Seu desempenho exibe boa resistência a “scorching” ou amarelamento da espuma e manchas de tecidos. Oferece baixas emissões de VOC e FOG, excelente resistência ao gas-fading (desbotamento por efeito de gás) e descoloração induzida por luz. Permite manuseio livre de poeira, dosagem automática e encurtamento do tempo de mistura.

Efeito dos estabilizadores de temperatura com respeito ao gas-fading nas espumas flexíveis

Figura II- Efeito dos estabilizadores de temperatura com respeito ao gas-fading nas espumas flexíveis

 

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